sábado, 24 de novembro de 2012

VIOLÊNCIA - TIROS - SANGUE E DIVERSAS PESSOAS FERIDAS NA OCUPAÇÃO DA RUA RIACHUELO 39


Na madrugada do dia 24 de novembro de 2012, diversas entidades e famílias filiadas à Federação Pró Moradia do Brasil, foram covardemente atacadas a bala por homens fortemente armados no Prédio de 20 andares abandonado, na Rua Riachuelo nº 39, no centro de São Paulo, amentando a escalada de violência contra os pobres em nossa cidade, que lutam por moradia e politicas publicas.
O Movimento participava de uma Jornada de Ocupações, para denunciar os imóveis abandonados no centro de São Paulo e para lutar por Moradia Digna para os Sem Teto e suas famílias.
Quando por volta das 2 horas da manhã, cerca de 250 pessoas do Movimento, já se encontravam dentro do prédio, subindo para o segundo andar, depararam com uma grade e um homem do outro lado, que ainda chegou a conversar com os ocupantes, dizendo que ia pegar as chaves.
Porém, logo em seguida para a surpresa e desespero de todos, apareceram dois homens atirando, portando uma arma calibre 32, e outra pistola calibre 380. “DECLARANDO QUE QUERIAM VER SANGUE E QUE SEUS PARCEIROS DO LADO DE FORA IRIAM DAR AOS SEM TETO O QUE ELES MERECIAM”
Resultado, muita correria, gritos, tiros, desespero, sangue e pelo menos cinco pessoas covardemente baleadas, e outras dezenas feridas pela quedas nas escadas, e pisoteadas.
Para nossa surpresa, a Policia e a Perícia alegaram não ter encontrado os atiradores que ficaram até 6:30 da manhã dentro do prédio, e também não encontrou as armas, somente os projéteis ficaram espalhados pelo chão.
Perguntas: quem são os atiradores? Por que não foram presos? Porque a Policia não conduziu ao distrito os supostos seguranças que estavam dentro do prédio? Porque as famílias Sem Teto ainda tem se submeter a tanta violência, para conquistar uma moradia nesta cidade?
O Movimento, suas entidades filiadas e as famílias não vão se calar até que estas respostas sejam fornecidas pelas autoridades.

Foram gravemente feridos à bala:
Ana Maria da Silva, que foi atingida por dois tiros na barriga, e está em coma no hospital do Servidor Público Municipal, Sandro Vieira de Campos baleado no braço, Anderson Pedro da Silva baleado no rosto, Kleber do Nascimento Correia baleado na barriga e no braço se encontra hospitalizado, também no Hospital do Servidor Publico Municipal. E outra pessoa chamada Manoel baleada no braço, que foi levado por seus familiares. Pessoas desmaiaram, caíram nas escadas e foram pisoteadas.
Tudo precisa ser rigorosamente esclarecido. O por que de tanta violência. Foram muitos tiros, e as famílias ocupantes estão traumatizadas. As famílias esperam rigorosa apuração dos fatos, apuração do papel da policia no episódio e uma reposta da Secretaria de Habitação da Prefeitura e do Estado, sobre a sua situação.
Chega violência contra dos Sem Teto. Chega de Genocídio. Moradia Digna Já.
São Paulo, 24 de Novembro de 2012.
Federação Pró Moradia do Brasil, Movimento de Moradia Novo Centro, Associação Vida Nova, Associação Divina Flor, Associação de Mulheres de Brasilândia, Associação Flor do Oriente, Associação Raio de Luar, Associação Beneficente Criança Esperança, Associação Renascer Fase 1, Associação Rodnei, Instituto Maria Paula, Instituto Bará, Associação Moradores Vila Nova e Adjacências, Associação de Amigos e Moradores do Jardim Antártica, Associação Resona, Federação Moriá, Associação Federativa Instituto Ação Social Para Todos, Associação Jardim Princesa, Associação Nova Esperança de Taipas, Associação Mulheres de Taipas, Instituto Caesbi, Grupo de Mães Novo Amanhecer, Associação de Moradores do Parque do Carmo, Associação Nova Visão, Clube de Mães da Associação de Moradores Amigos do Parque Otero, Associação Morro Grande, Associação HABI, Associação Casa Verde, Associação José Afonso de Sousa, Associação Vida Nova Carrão, Associação Vida Nova Pinheiros, Associação Vila Nova Cachoeirinha, Associação Nova Era, Associação Brasinha.

Entidades que se solidarizam e exigem apuração para tanta violência.
Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Eu não nasci no Japão
E nem sei falar o inglês
Eu não tenho olhos azuis
Ainda não foi dessa vez
Minha família nunca apareceu na TV numa publicidade de
Margarina, de roupa, de joia ou Sarson.
Se eu tô na novela das oito é como faxineiro o que eu
posso fazer essa é minha sina

Não viajo de avião
Do Bumba é que eu sou freguês
A grana já acabou e é só o início do mês
Eu não tenho carro importado,
Nem sou publicado naquelas colunas de alto padrão
E nem sou um belo partido, é compreensivo não se
compra jóia com o coração

Estou fugindo dessa nova escravidão,
Uma escravidão camuflada
Enquanto seu filho passeia na incrível Disney Word
O meu tá dormindo na calçada.
Ela, eu vou falar com Mandela, vou acender uma vela,
Fazer uma prece para Nossa Senhora de Aparecida.
Vida, tô tentando achar a saída, pois a maior parte
excluída,
Luta a cada dia para ver se consegue fugir

Ela, eu vou falar com Mandela, vou acender uma vela
Fazer uma prece para Nossa Senhora de Aparecida.
Vida, tô tentando achar a saída, pois a maior parte
excluída
Luta a cada dia para ver se consegue fugir
Desse turbilhão

Eu to a fim de fugir
Eu to a fim de escapar
Eu não to mais solto pra que me consolar
Você não é mais que eu e nem eu mais que você
Hoje nos somos iguais vê se tenta entender
Andei por muitos caminhos tentando encontrar
Meu lugar ao sol eu quero conquistar
Eu quero ser reconhecido
Sem mudar de lugar eu quero é ser feliz

Estou fugindo dessa nova escravidão,
Uma escravidão camuflada
Enquanto seu filho passeia na incrível Disney Word
O meu tá dormindo na calçada.
Ela, eu vou falar com Mandela, vou acender uma vela,
Fazer uma prece para Nossa Senhora de Aparecida.
Vida, tô tentando achar a saída, pois a maior parte
excluída,
Luta a cada dia para ver se consegue fugir

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


    Ato de Vilania e Covardia


Hoje de manhã, dois homens identificando-se como sendo da polícia, embora não estivessem fardados e tenham se recusado a apresentar a identificação, ameaçaram um casal de moradores da ocupação Nova Primavera. O ocorrido se deu quando o casal (que prefiriu não ser identificado) caminhava em frente a ocupação indo em direção a Vila Sabará quando um Gol Branco, de 4 portas, os abordou: “Vcs são do movimento?” Ao que os moradores teriam respondido que sim. Neste momento o homem que estava no banco do carona puxou uma pistola automática 45 e disse: “essa patifaria de ocupação tem que acabar”.
O homem disse ainda que era intenção dele e seu amigo, retornar na madrugada de terça feira dia 13 de novembro às 5 horas da manhã para “por fogo em alguns barracos e disparar tiros de borracha contra os moradores” disse algumas das testemunhas do fato.
É pouco provável que os homens fossem mesmo da polícia. Ainda assim, o movimento lamenta que haja interessados em destruir com o moral dos acampados e dificultar as negociações. Ainda mais que nenhuma ordem de despejo foi lavrada pela justiça. Esperamos que em breve possamos descobrir os autores do crime de ameaça. Infelizmente, só foi possível anotar o final da placa do carro. Os moradores já estão informados para que possamos colher mais dados de identificação, caso o veículo e os dois jagunços voltem a ameaçar o acampamento: Veículo Gol, branco, 4 portas, o final da placa é 5689.
Ode ao burguês



Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem-feita de São Paulo! O homem-curva! o homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!
Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros! que vivem dentro de muros sem pulos; e gemem sangues de alguns mil-réis fracos para dizerem que as filhas da senhora falam o francês e tocam os "Printemps" com as unhas!
Eu insulto o burguês-funesto! O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! Fora os que algarismam os amanhãs! Olha a vida dos nossos setembros! Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Mas à chuva dos rosais o èxtase fará sempre Sol!
Morte à gordura! Morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês-mensal! ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi! Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano! "–Ai, filha, que te darei pelos teus anos? –Um colar... –Conto e quinhentos!!! Mas nós morremos de fome!"
Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma! Oh! purée de batatas morais! Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas! Ódio aos temperamentos regulares! Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia! Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados! Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais! De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! Dois a dois! Primeira posição! Marcha! Todos para a Central do meu rancor inebriante Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio! Morte ao burguês de giolhos, cheirando religião e que não crê em Deus! Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico! Ódio fundamento, sem perdão!
Fora! Fu! Fora o bom burgês!...

Mário de Andrade.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


  1. PENSAMENTO COLETIVO -MFST- 

Segundo final de semana de Novembro, fazendo visitas e reuniões com as famílias nas ocupações do MFST em Pernambuco, troncando ideias, partilhando pensamentos, discutindo questões de relevância pra nossa sociedade, como saúde, educação, moradia, preservação ambiental, qualificação profissional, mobilidade, saneamento básico, questões sobre as drogas, violência domestica, exploração do trabalho infantil, marginalização da juventude, dentre outros temas importantes para nossa sociedade.
Em uma das ocupações visitas pela coordenação estadual do Movimento, um dos assuntos colocados na roda de conversas, foi a retirada das famílias da comunidade de Oliveira no Bairro do Pina na terça-feira da semana passada, o que levou o coletivo a fazer uma reflexão sobre a atual forma de governo do estado de Pernambuco, que estar sempre voltada pra classe burguesa, e a justiça, sempre julgando a favor dos ricos, dos que moram na orla marítima de Boa Viagem, e tratando com descaso e desprezo o povo da periferia, dos morros, das encostas, nunca profere a sentença a favor do José, do Joaquim, da Rosa, do seu João Preto, o de chinelo no pé, chapéu de palha na cabeça, o sem teto, o sem chão, os esquecidos, os ignorados, os abandonado. Abandonados sim, pelo poder publico, o que deveria amparar, proteger, fazer valer os seus direitos, simplesmente os ignora, faz de conta que não ver, fecha os olhos pro sofrimento dessa gente pobre, preta, de pé no chão, de pano amarado na cabeça.
Hipócritas, bando de hipócritas, de desalmados, filhos de chocadeira, não são atendidos pelos posto de saúde, que vivi sem médicos, sem remédio, os filhos deles quando adoecem não são levados pros hospitais públicos, sempre superlotados, que quase nunca tem leito, e ainda com elevadores quebrados, eles com certeza  não foram educados em escolas publicas, onde falta as bancas, os professores e até o quadro negro.
- E a prefeitura? Não vem aqui ver de perto a forma como estamos vivendo? Não vai fazer nenhum cadastro dessas famílias que vivem aqui porque não tem onde por a cabeça e abrigar os nossos filhos?
Questionou indignada dona Socorro, dona de casa, mãe de 3 filhos, moradora de uma das ocupações do MFST no bairro de Piedade, que estar a quase um ano morando com a sua família nessa ocupação.
- A imprensa não vem aqui conversar com agente? Não quer saber por que agente estar aqui? Porque ocupamos esse prédio?
Colocou seu Marcos, completando a fala indignada de dona Socorro.

domingo, 11 de novembro de 2012

Só nos resta lamentar, porque até a esperança o Estado já roubou.






Em Pernambuco, coração do nordeste brasileiro existe milhares de prédios abandonados, da chamada massa falida, em contrapartida milhares de pessoas não tem onde morar, em quanto o candidato da TV Globo e de outras mídias possa de herói do povo.

Assim como o ex-presidente da republica Fernando Collor, o então governador do estado de Pernambuco, paga de bom moço, de salvador da pátria, camuflando a dura realidade da camada mais pobre da sociedade, descaso, abandono, miséria, se esconde por trás desse quadro bonito pintado com grosas camadas de tinta da hipocrisia, da mentira, e a responsável por vender esse quadro fajuto é a maquina manipuladora das massas, o quarto poder brasileiro o PLIM PLIM.
Se esquece do compromisso com o social, e ainda se propaga as custas do desenvolvimento que não foi trazido por sua gestão ao estado, todo esse crescimento, desenvolvimento é fruto de uma gestão realmente voltada para os que mais precisam nesse país.  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidente Dilma Roussef, trouxe para o estado, os empregos gerados pela refinaria Abreu e Lima, o Estaleiro Atlântico Sul, Duplicação da transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, e tantos outros investimentos que alavancaram a economia e o desenvolvimento dessa região do país.

No entorno do complexo industrial de Suape mais de quatro mil famílias foram expulsas de suas propriedades, expulsas sim, obrigadas a deixar suas raízes, abandonar a sua historia, o seu passado, em nome de um progresso que nem de longe eles iram sentir, que não os favorece em nada. 
Assistiram a derrubada dos seus sítios, de onde também tiravam seu sustento, sendo telespectadores e personagens principais de um filme de terror, que jamais será apagada das suas memórias. A agressão violenta a natureza, degradação do meio ambiente.
Com indenizações vergonhosas, tentaram comprar a dignidade dessa gente, que não perderam apenas os seus lares, perderam também o titulo de cidadão, a cada pé de jaca, de caju, de manga, de coco derrubada, suas raízes também foram arrancadas cruelmente.
Com as miseras indenizações, muitos não conseguiram recomeçar a vida em outro lugar, há os que vivem hoje de favor, na casa de parentes.
Muitas crianças crescendo sem ao menos um teto pra chamar de seu, e lamentamos profundamente, ao saber que muitas dessas famílias foram se juntar aos milhares de moradores de rua que existem em nosso estado, pessoas que sem opção, acabaram por transformar as ruas, as marquises e praças em moradia.
Muito pouco restou nos arredores do monstruoso investimento chamado Suape, poucas comunidades resistiram a fúria das maquinas em nome do desenvolvimento, e as poucas que ainda restam, como a comunidade de Poeirinha, no engenho Mercês, distrito do município De Ipojuca, vivem em o guerra com o estado, recebendo intimações judiciais para abandonarem seus sítios, e irem se juntar a escoria da sociedade.
É diante de problemas como esse, que o MFST, mostra sua grande indignação para com essa forma de governo sujo, desleal, que despreza, abandona, que passa por cima dessas pessoas e dos seus sonhos como um trator, o cidadão pobre, o de mão calejada, o que na vida batalhou muito pelo seu pedaço de chão, pelo seu teto.
As famílias que hoje vivem na ocupação desse prédio em boa viagem, já estão vivendo o drama da reintegração de posse, e o povo já estar procurando um lugar pra ficar.
Até quando vamos viver assim? Tendo que carregar na cabeça o pouco que temos de um lado para o outro?
O que este movimento pede desse governo é o respeito pela população pobre, por aqueles que ficaram pra traz por falta de oportunidade, acredito que esse governo nunca enxergou nenhum um jovem, idoso, mulheres e crianças morando em ruas e avenidas da capital, dormindo embaixo de marquises, este não é o governo do povo, estar distante de ser o que um movimento serio espera de um político que levanta a bandeira do SOCIAL.
Nosso movimento levantada a bandeira de um direito que estar em nossa constituição, artigo 6°, - Todo Cidadão brasileiro tem direito a moradia.
Onde quer que você esteja, dentro dessa nação, se ainda não tem moradia, faça valer o seu direito, porque ter um teto é direito de todos.

sábado, 10 de novembro de 2012

O Que Leva Um Ser Humano a Cometer Uma Atrocidade dessas?



Pode ser chamado de ser humano quem faz uma barbaridade como essa?



Essa também é uma das bandeiras levantadas pelo MFST, a bandeira que luta contra a violência comedita as crianças e adolecêntes.
Defendendo o direito delas de viverem em uma nação onde haja educação de qualidade e sem violência.
NUMEROS QUE ENTRISTECEM, CHOCAM E ENVERGONHAM





Violência contra mulher no estado de Pernambuco é muito grande, segundo dados da Secretaria de Defesa Social, no primeiro trimestre de 2011 foram 68 mulheres assassinadas contra 51, neste ano. O número de ameaças nos três primeiros meses deste ano foi de 7.234 em comparação com os 6.698 no mesmo período de 2011.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Será essa a Nova Recife?
"Vergonha, Nojo e Desprezo de uma administração mentirosa do Estado de Pernambuco."









 
Os moradores da comunidade da Vila Oliveira, no bairro do Pina, foram vitimas na manha desta terça-feira de mais um ato de covardia, promovido pelo governo do estado apoiado pelo poder judiciário, uma ação de desocupação para que deixem suas casas.  
Um terreno de 1.008 metros quadrados onde 11 imóveis foram construídos, serviu de palco pra esse trágico espetáculo da vez.
E o governo enche o peito e diz com orgulho que estar dando toda assistência e apoio necessário para essas famílias, que assistência? Que apoio? Dois caminhões para fazer o transporte da mudança do povo e levar pra um galpão? É esse o apoio dado por este governo? Ou colocar um verdadeiro exército de homens fortemente armados do Batalhão de choque, soldados do 19° Batalhão da Polícia Militar pra bater em inocente? É essa a assistência dada por este governador que si diz socialista? Que vergonha, é diante de atitudes como essa que bate no peito pra dizer que vai transforma o estado de Pernambuco em estado modelo? As custas do que? Do sofrimento e da desgraça do povo?
Nós do MFST temos ânsia de vomito diante de barbárie como esta cometida por este governo apadrinhado pela sua mãe a TV GLOBO, que enriquece cada vez mais aqui em Pernambuco juntamente com outras mídias burguesas que são pagas pra distorcer a realidade do povo.
Enquanto a população fica cada vez mais pobre, o povo do sertão sofre, em reflexo do que acontece em todas as regiões do estado, estradas esburacadas, a exemplo da desordem que se encontra o nosso estado escondida por traz dessa aparência bonita que a dita madrinha empurra garganta a baixo, as UPAS motivo de muito orgulho pra ele, faltam manutenção.
O que se passa na cabeça de um cidadão socialista de verdade diante de fatos como esse? Será que acha pouco a quantidade pessoas que vivem jogadas na rua em todo Recife, mendigando, morando de baixo de marquises? Será que é esse o novo Recife pensado por ele?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A exploração do trabalho infantil a vergonha de nossa sociedade

Exploração do trabalho infantil, o retrato vergonhoso de nossa sociedade.






As pesquisas apontam que o trabalho infantil é explorado principalmente no comércio informal, em atividades relacionadas ao transporte pirata, engraxate, flanelinha e lixões.
Os estudos indicam que a faixa etária onde a questão ficou mais evidente compreende as idades entre 10 e 13 anos.
Nós do MFST (movimento das famílias sem teto) somos totalmente contra a exploração do trabalho infantil, é uma das bandeiras levantas por esse movimento, o combate a mão de obra de brasileirinhos, esses futuros cidadãos, precisam estar na escola, que lhes ofereça educação de qualidade, que lhe capacite pra vida, que ensine pra eles que cidadania vai alem do voto na urna.
Lamentamos por absurdos como esse, ainda ser realidade no país, crianças no plantio da cana de açúcar, nas pedreiras, no lixão, nos sinais de trânsito, principalmente no estado de Pernambuco onde o governo estar em um partido que se diz socialista mais é um tremendo de um capitalista, que governa pra elite e esquece dessa parte da população.

Mais uma vez o povo põem a cara na rua e mostra sua força.

Protesto e indignação na comunidade da Charneca no Cabo de Santo Agostinho – PE
Mais uma vez o povo põem a cara na rua e mostra sua força.










A muito tempo a população do bairro da Charneca no município do cabo de santo Agostinho, vem reivindicando através da associação de moradores, na pessoa do seu presidente Edinaldo Gomes de Melo, junto a direção da COMPESA, a regularização no sistema de abastamento de água da comunidade, que sofre com a falta da água, problema que é corriqueiro as famílias de diversas comunidade do município.
Depois de varias tentativas de negociação, sem obtenção de êxito, percebemos que estávamos sendo lesados e precisávamos nos posicionar de maneira diferenciada adotando medidas mais enérgicas, conversando com a comunidade, como toda assembleia é soberana a população adotou como medida a paralisação da BR 101 em frente a comunidade.

Como é de praxe sermos convidados para participar desse tipo de ação estava lá levantando a voz em defesa do povo o Coordenador Estadual do MFST unindo forças a população junto com demais militantes,  em suas palavras ele frisou bem, - É uma vergonha o que este governador vem fazendo com a população pobre dessa região – Até quando vamos viver sendo vitimas de tamanha crueldade? Será que já não basta esse governador expulsar mais de 3 mil famílias que vivia no entorno de  Suapé, dando-lhe indenizações risórias, e tornando muitos desses cidadãos em mendigos, desabafou Arão.


Arão muito orgulhoso com a ação promovida por essa comunidade disse que é meta do movimento e promover mais 5 ações como esta em 5 cidades do estado, e alertou indignado – esse problema com o abastecimento não é só realidade desse município, que abriga em seu território na frente da comunidade a barragem de Pirapama, coração da maior obra de transposição de água do estado.  E disse mais, esse governo veio pra levar tudo que tinha restado a população trabalhadora e ainda lhe rouba a esperança, se promovendo as custas de um desenvolvimento que não foi criado por ele, a pedra fundamento de obras como a refinaria e o estaleiro foram assentadas antes dele ser governador. O desenvolvimento econômico não só do estado de Pernambuco mais de toda região nordeste é legado do ex presidente da republica Luiz Inácio Lula da Silva e da então presidente Dilma Rousseff
O coordenador também questionou a falácia de um político da comunidade que estava atribuindo a falta de água na cidade a atual gestão da e também a sucessão, e não responsabilizando  quem é de direito, o GOVERNO DO ESTADO.
Com a chegada do batalhão de choque, Arão mostrou a população - Olha o que este  governador tem para o povo,em vez de mandar um carro pipa cheio com água pra matar a sede da população, ele nos manda dois ônibus cheios de homens fortemente armados para MATAR A SEDE DO POVO, criticou ele.

 
Partilhamos do mesmo pensamento do grande filosofo político Nicolló Machiavelli que disse: a um instrumento de transformação para sociedade, os movimentos populares em sua afirmação os partidos de esquerda deve esbarrar no poder e ai criar suas gemônias políticas, os sindicatos nas negociações com os patrões ou gestores, porem os movimentos estão sempre esbarrando em demandas, só lhe restam reivindicar direitos.
 


MFST (movimento das famílias sem teto) um movimento serio que
acredita em uma pátria digna para os seus filhos.
 
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Crianças são flagradas trabalhando em cemitérios de Belém
Menores de idade estavam acompanhado por pais ou parentes.
Conselho Municipal diz que trabalho infantil é crime.


A movimentação nos cemitérios de Belém foi grande nesta quinta-feira (1º), véspera de dia de finados. "Está tranquilo. Não tem muita gente, não tem aquela perturbação danada", comenta uma das visitantes. Nesta quinta é também dia de muito trabalho para os funcionários da prefeitura, que tentavam limpar tudo para o feriado.
Muita gente reclamava do abandono dos cemitérios de Belém. "Pelo que a gente está vendo, hoje é a véspera e ainda está tudo nessas condições, mato, folha, lixo de todo tipo... Então está a desejar", avalia uma das visitantes do local.
Finados é o dia de maior visitação dos cemitérios durante todo o ano.Só no cemitério de São Jorge, por exemplo, neste feriado aparecem cerca de 50 mil pessoas. Por isso a procura pelos zeladores de túmulo aumenta. Só que o trabalho é tanto, que muitos pais preferem trazer os filhos para ajudar no serviço.
São várias crianças de todas as idades. Eles trabalham na limpeza dos túmulos, carregam água para lavagem das lápides, e cortam o mato dos canteiros. Todo o serviço é acompanhado pelos próprios pais ou por pessoas maiores de idade. "Nós viemos limpar aqui a sepultura, mas ele estuda à tarde. E está ajudando a gente né", afirma a mãe de uma das crianças, Maria de Fátima, que é dona de casa.
"Ajuda porque precisa né. Melhor do que estar na rua, fazendo coisa que não deve fazer, eles tão ajudando pai e mãe aqui dentro", diz a dona de casa Maria de Nazaré.
Segundo o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente trabalho infantil é crime, e pode ser denunciado pelo Disque 100 ou aos Conselhos Tutelares.

“Lápis, caderno, chiclete, pião
Sol, bicicleta, skate, calção
Esconderijo, avião, correria, tambor, gritaria, jardim, confusão
Bola, pelúcia, merenda, crayon
Banho de rio, banho de mar, pula cela, bombom
Tanque de areia, gnomo, sereia, pirata, baleia, manteiga no pão
Giz, merthiolate, band-aid, sabão
Tênis, cadarço, almofada, colchão
Quebra-cabeça, boneca, peteca, botão, pega-pega, papel, papelão
Criança não trabalha, criança dá trabalho
Criança não trabalha...”
Trecho de Criança Não Trabalha – letra de Paulo Tatit e Arnaldo Antunes
Ações Sociais, realizadas por voluntários, crescem no Brasil
 

Por iniciativa própria, ou aderindo a um grupo voluntário, brasileiro defende a cidadania e a inclusão social

Em 2001, o Brasil foi considerado, pela Organização das Nações Unidas (ONU), o País que mais progrediu no voluntariado. Segundo a Organização em 2002, cerca de 42 milhões de pessoas participavam de alguma atividade com cunho social.

Projetos eficazes dentro da Universidade e do Colégio Metodista são exemplos de ações de solidariedade, como o Projeto Vida (que promove a inclusão social de portadores de necessidades especiais por meio do esporte), o Dançando a Vida (que oferece aulas de dança para a comunidade local e para pessoas com deficiência física-motora), o Projeto Piauí (uma equipe multidisciplinar oferece atendimento na área de saúde e educação a população de comunidades do sertão do Piauí) e a Ação Comunitária em Quilombos.

O corpo docente e discente da Universidade Metodista de São Paulo contribui de forma significativa nas questões sociais. “Participar de uma ação social fazem com que lembremos que somos mais do que simples estudiosos, somos responsáveis pela vida. Convivendo com o outro, recebemos informações e sensações que tiram o conforto individual e nos fazem compreender a importância de nossas ações responsáveis”, analisa a Assistente de Coordenação do Núcleo de Formação Cidadã da Universidade e voluntária da Ação Comunitária em Quilombos, Lucilia Laura Lopes.

No mês passado, 42 pessoas entre alunos e professores das Faculdades de Biomedicina, Odontologia, Fisioterapia, Faculdade de Educação e Letras, Veterinária, Psicologia e o Núcleo de Artes viajaram para o Quilombo de Ivaporunduva (em Eldorado), com o propósito de conhecer as necessidades do local, resgatar aspectos culturais da comunidade negra esquecida e ampliar o vínculo junto a Universidade por meio de um programa de desenvolvimento sustentável no Vale do Ribeira. Outra ação desenvolvida, mas pelo Colégio Metodista, é o ProSol (Projeto Solidariedade) em que os alunos, a partir do último ano do ensino fundamental, são estimulados a colaborar com trabalhos sociais.

“Toda ação social agrega valores para quem participa. E nos coloca de frente com a realidade permitindo a análise de diversos valores”, completa a assistente de Coordenação do Núcleo de Formação Cidadã, Lucilia.



MÃOS SOLIDÁRIAS
O Brasil é o quinto país no mundo em número de voluntários. Atualmente, participar de ações solidárias tem mobilizado, cada vez mais, parte da sociedade incomodada com as questões de desigualdade. O cubano, professor e técnico do time de handebol da Universidade Metodista de São Paulo, Daniel Suarez, faz parte desta estatística.

Suarez chegou ao País há mais de vinte anos com um propósito: criar um projeto social voltado para crianças e jovens carentes. Há três anos, o professor conseguiu realizar o sonho antigo e criou o Projeto Mão Solidária. Ele contou com o apoio de empresas e um colégio particular em Ferrazópolis, em São Bernardo do Campo. Hoje, 30 crianças e adolescentes da cidade praticam esportes duas vezes por semana. “Já estava na hora de devolver ao handebol tudo o que ele me proporcionou. O que eu sou e que tenho, devo tudo ao esporte”, reconhece o técnico.

Para divulgar o trabalho foi preciso força e dedicação. Diariamente, o professor colocava, em baixo das portas de escolas, bilhetes oferecendo aulas gratuitas aos alunos que gostariam de ser esportistas e que, no entanto, não tinham oportunidade. “Penso em crescer no esporte e quem sabe um dia ser jogador da seleção”, revela Diego Diniz, 17 anos, aluno do Projeto.

Para os alunos, além de ser referência no handebol, Suarez tem passado uma verdadeira lição de vida. “No começo eu levava tudo na brincadeira. Hoje sei que esporte é coisa séria e isso eu aprendi aqui. Para mim, ele é mais que um professor é quase um pai”, afirma a aluna Pâmela dos Santos, de 16 anos.